Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural

O Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural foi instituído em 2013 pelo Centro Nacional de Cultura (CNC) em cooperação com a Europa Nostra, a principal organização europeia de defesa do património representada em Portugal pelo CNC, e com o Clube Português de Imprensa.

O Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural recorda a jornalista portuguesa, escritora, ativista cultural e política (1939-2002), e a sua notável contribuição para a divulgação do património cultural e dos ideais europeus. É atribuído anualmente a um cidadão europeu cuja carreira se tenha distinguido pela difusão, defesa, e promoção do património cultural da Europa, quer através de obras literárias e musicais, quer através de reportagens, artigos, crónicas, fotografias, cartoons, documentários, filmes de ficção e programas de rádio e/ou televisão.

O escritor italiano Claudio Magris foi o primeiro laureado do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva em 2013; o escritor turco e Prémio Nobel da Literatura Orhan Pamuk foi distinguido em 2014; o músico catalão Jordi Savall foi premiado em 2015; o cartoonista francês Jean Plantureux, conhecido como Plantu, e o ensaísta português Eduardo Lourenço venceram, ex-aequo, a edição de 2016 do Prémio; em 2017, o cineasta Wim Wenders foi o vencedor; em 2018 a vencedora foi a historiadora inglesa Bettany Hughes, em 2019 foi laureada a física de partículas italiana Fabiola Gianotti, em 2020 foi atribuído ao Cardeal José Tolentino Mendonça e em 2021 a vencedora foi a coreógrafa de Dança Contemporânea belga, Anne Teresa De Keersmaeker, em 2022 o prémio foi atribuído à maestra ucraniana Oksana Lyniv e em 2023 foi distinguido o barítono Jorge Chaminé.

O Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural conta com os apoios do Ministério da Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Turismo de Portugal.

As cerimónias de atribuição do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural têm decorrido na Fundação Calouste Gulbenkian.

Divulgamos aqui os discursos dos laureados:

2023
2022
2021
2020
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013

O barítono Jorge Chaminé, Presidente do Centro Europeu da Música, venceu a edição de 2023 do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural.

Oksana Lyniv, maestrina ucraniana, Diretora-Geral de Música do Teatro Comunale di Bologna e também fundadora e diretora artística da Orquestra Sinfónica Juvenil da Ucrânia e do Festival Internacional de Música Clássica LivMozArt, venceu a edição de 2022 do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural.

Anne Teresa De Keersmaeker, coreógrafa de Dança Contemporânea belga, criadora da companhia Rosas e uma das grandes referências europeias da Dança Contemporânea, venceu a edição de 2021 do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural.

José Tolentino Mendonça, uma das vozes mais originais da literatura contemporânea portuguesa e Bibliotecário e Arquivista da Biblioteca e Arquivo Apostólicos da Santa Sé, recebeu o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural 2020.

Fabiola Gianotti, cientista italiana que se distingue na área da Física de partículas e primeira mulher nomeada Diretora- Geral do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) é a vencedora do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural 2019. Este ano, o Júri do Prémio decidiu também atribuir Menções Especiais a duas outras personalidades europeias que se distinguem no campo da cultura: o Diretor do Royal Danish Theatre Kasper Holten, pelos seus incansáveis esforços para promover a compreensão do património cultural, e o italiano Angelo Castiglioni, que dedicou a sua vida a explorações arqueológicas e etnográficas.

Bettany Hughes, inglesa, historiadora, autora e também editora e apresentadora de programas de televisão e de rádio, foi unanimemente escolhida pelo Júri internacional do Prémio como vencedora do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural 2018.

Prémio Europeu Helena Vaz da Silva 2017 distingue cineasta alemão Wim Wenders. O realizador de filmes como “Paris, Texas” e “Lisbon Story” foi ainda surpreendido com a Ordem de Mérito, atribuída pelo Presidente da República. O Júri também concedeu um reconhecimento especial à deputada do Parlamento Europeu Sílvia Costa, de Itália, pelo seu contributo notável para o desenvolvimento da estratégia da União Europeia sobre o património cultural e para a promoção do Ano Europeu do Património Cultural 2018.

Eduardo Lourenço, ensaísta e filósofo português, e Jean Plantureux, conhecido como Plantu, famoso cartoonista do jornal francês “Le Monde” receberam o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural 2016.

Jordi Savall, conceituado músico e maestro espanhol (Catalunha), recebeu o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural 2015. O júri distinguiu ainda com Menções Especiais o jornalista de rádio e televisão dinamarquês Adrian Lloyd Hughes e o jornalista cultural espanhol Rafael Fraguas.

O conceituado escritor e Prémio Nobel Orhan Pamuk é o Grande vencedor do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural. O Júri atribuiu também um Prémio Especial ao historiador de arte português José-Augusto França e uma Menção Especial ao jornalista holandês Pieter Steinz.

O primeiro Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a divulgação do Património Cultural foi atribuído ao escritor italiano Claudio Magris. Menções especiais do júri aos jornalistas Ozgen Acar (Turquia) e Olivér Kovács (Hungria).

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